Capítulo 12 - Favorite Crime
Chay 🦁
Nunca vou esquecer desse dia: 25 de setembro às cinco e meia da manhã, eu recebi uma foto de Melanie com a Cristal nos braços no hospital seguida de uma mensagem do Rodrigo informando que obviamente, a bebê havia nascido. A minha filha nasceu! Sentia vontade de sair correndo para conhecê-la, ver como a Melzinha estava e passar o resto dos meus dias grudado nelas. Andei pelo quarto a procura de uma solução para o meu dilema, porque, apesar de ter conseguido fazer com que Laura assinasse os papéis do divórcio sem mais escândalos, ainda estávamos esperando que a Maria e J se adaptarem a essa mudança.Maria chorava toda vez que eu fazia menção de sair de perto dela até mesmo na hora de dormir e eu também não sabia o que fazer com os cachorros, temia que ela usava isso contra mim para me afastar das crianças.
Sem raciocinar direito, comecei a jogar as roupas na mala, caminhei pelo quarto procurando pela chave, troquei as roupas de dormir por uma camiseta qualquer, uma Jaqueta de couro preta e um jeans. Assim que saí do quarto, Mari de pijamas apertando seu bichinho de pelúcia contra o peito me encarava com seus grandes olhos verdes:
— Aonde você vai, papai?
— Viajar de novo, dessa vez além de trabalho tem uma novidade bem legal, lembra da última vez que ligamos pra você conversar com a Nine e ela te contou os ganhar uma irmãzinha também? – Maria assentiu, indecisa se sorria ou se continuava com os lábios curvados ensaiando um choro.
— Então, a bebê nasceu e o papai prometeu que ia lá visitar a tia Mel e o bebê, depois eu volto pra buscar você e aí te levo pra brincar com a Nine, tá?
— Tá bem, papai! Maria vai ficar com a mamãe e zuzé, mai você volta né? – Abaixei em sua altura e a peguei no colo.
— Claro, meu amor, eu prometo, não vou demorar nadinha. – Beijei seus cabelos e a levei de volta para o seu quarto.
As duas horas de viagem entre SP e Rio nunca foram tão longas. Minhas mãos tremiam e fiquei batucando os pés no chão inquieto. Para ser sincero não me lembro de muita coisa até o momento em que entrei no quarto da maternidade e as vi. Dei um pequeno sorriso ao vê-la de perto, Cristal parecia uma bonequinha de tão pequena que aparentava ser, sua pele era bem branquinha, sua cabecinha estava cheia de seus fios castanhos escuros bem grossinhos e ela encarava a mãe com os olhinhos bem abertos. Mesmo com uma aparência cansada, o rosto pálido, lábios secos, cabelos presos em um coque bagunçado, vestindo apenas uma fina roupa cirúrgica verde, Mel se esforçava para sorrir para a bebêzinha enquanto a amamentava Eu me aproximei devagar.
— Ela é linda, exatamente como eu imaginei. – digo, tenho certeza que vou chorar.
— Pensei que não viria tão cedo… – Um sussurro escapou da boca de Mel
— Não perderia esse momento por nada, Amor – A última palavra saiu sem querer. Mas, não era novidade que eu a amava e sabia que ela sentia o mesmo por mim.
— Quer segura-la? – Estendeu a bebê pra mim.
No segundo em que eu segurei Cristal nos braços. Eu soube que ela era minha filha e prova do nosso amor.
Nota da autora: E da putaria se construiu uma família, meus amores, quando eu comecei essa fanfic, eu não sabia que poderia acontecer isso, estamos entrando nos capítulos finais e eu tô bem feliz? Espero que quem leu, os leitores fantasmas e a Larissa que comenta tudo ( perfeita) estejam gostando.
a larissa perfeita aqui quer um final feliz, to implorando
ResponderExcluirE você vai ter um final feliz 😉
Excluircristal a maior que temos!
ResponderExcluirA bebê mais linda
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