Conto - Aeroporto ( mini fanfic ChaMel )

 Melanie havia viajado durante uma semana para gravação de um novo programa para o seu canal, nesse período de tempo, Chay se dividiu entre os estúdios Globo e a própria casa para cuidar de Maya e Agnes, mais teimosas e dengosas do que o normal.

A sexta-feira chegou e o ator só tinha uma missão: buscar a esposa no aeroporto e ele tinha contado os dias para esse momento. 

 Assim que a viu passar pelo portão de desembarque, seu coração quase saltou pela boca e um sorriso enorme rasgou seus lábios. Cada vez que a via, que se levantava ao lado dela de manhã, cada vez que Mel sorria para ele, cada vez que ela caminhava na direção dele, exatamente como estava fazendo agora, Chay sentia a paixão se expandir em seu peito. 

 —Melzinha, meu amor, minha vida! — ele passa os braços ao redor dela, inalando seu perfume cítrico. 

— Alguém sentiu muita saudade de mim, né? — Ela riu, enquanto ele passava os dedos pelo rosto dela, completamente abobalhado, não conseguia entender como ela conseguia ficar tão estonteante sem nenhuma maquiagem. 

Havia uma luz, uma beleza inexplicável que era apenas dela. 

 Chay não pôde mais conter suas vontades, 7 dias longe foi tempo demais, então pressionou os lábios nos dela com suavidade e delicadeza, os relógios de todo o planeta pareceram parar e haviam somente os dois no mundo envolvidos em um beijo profundamente doce. 

— Eu sempre sinto muita saudade de você! – Chay diz, quando por falta de ar, eles se afastam um pouquinho.

— Eu sei, baby, da próxima vez, você vai junto comigo, você é minha malinha favorita! 

— Malinha, Melanie? Eu aqui todo saudoso, romântico e você me chama de malinha? — ele faz uma falsa careta de indignação. 

Antes que Mel pudesse responder com alguma gracinha, Chay volta a mergulhar em sua boca, o beijo se intensifica a cada segundo, repleto de urgência de quem não suportava mais a distância entre os dois corpos. 

 A bolha de sensações é estourada, quando uma moça reconhece o ator de longe e se aproxima do casal para pedir uma foto com ele. Chay aceitou fazer a selfie, rindo mais dos 5 tons de vermelho que o rosto de Melanie assumira naquela situação do que para a foto em si . Ela detestava demonstrações públicas de afeto por parecer que sempre havia uma câmera por perto, fosse da imprensa ou de fãs, a apresentadora tinha lá seu grau de timidez. 

Depois das fotos tiradas, os dois caminharam de mãos para o carro, Chay carregava a mala da esposa com o outro braço enquanto os dois conversavam animados. 

— Sabia que você fica muito fofa quando tá assim, vermelhinha de vergonha? Você deveria ter visto sua cara quando a moça pediu a foto, hilária! – Chay ri, ganhando um beliscão de Mel — wow, isso doeu! 

— Pra você aprender a não ficar me agarrando em público, engraçadinho! 

— Então, eu só tenho permissão para te agarrar no conforto do meu carro? – Ele pergunta, largando a mala de qualquer jeito no bagageiro. 

— É, mas você acabou de perder esse direito por tirar sarro da minha timidez! – Ela entra no veículo e bate a porta, apenas porque sabe que isso vai irritá-lo. 

Ele entra no carro e desvia o olhar para o banco traseiro, esticando o braço para pegar alguma coisa que ela não prestou muita atenção. 

— Ah, quase esqueci, eu comprei essas flores pra você, no caminho pra cá! – Ele sorri, entregando um buquê de rosas chá amarelas para Mel. 

— Obrigada, são lindas! – ela diz, cheirando-as, com um enorme sorriso nos lábios. 

— Só isso? Eu não ganho nem um beijo de agradecimento? – Chay faz uma careta. 

— Não, sua função agora é dirigir, se concentre. 

 Durante o caminho para casa, o casal conversou sobre as atividades que Chay fez com as filhas, como tinha sido a semana de gravações, como foi a viagem e as gravações do novo programa de Mel e como ela gostaria de voltar no destino escolhido com a família. Em 20min, o ator já estava estacionado o carro na garagem de casa, Mel tirou o cinto e se preparou para sair, mas Chay a impediu: 

— Nada disso, vem pra cá – Ele deu leves tapinhas nas próprias pernas, depois de afastar o banco um pouquinho pra trás. 

   Mel riu escandalosamente como sempre fazia, mas não reclamou, apenas passou para o outro banco, se sentando no colo dele, os dedos enroscados nos cabelos dele, antes de colar os lábios aos dele com a mesma urgência de antes, sua língua explorando cada cantinho da boca do homem, que reagiu com as mãos inquietas passeando cada detalhe de seu corpo coberto pelo tecido do vestido. 

  Quando o ar faltava, ela simplesmente mordia e puxava o lábio inferior dele, as vezes, descia pelo pescoço, chupando e mordendo com mais força que o necessário. 

— Porra, assim você vai me deixar muito marcado. – as mãos espalmadas na bunda dela, se afastam brevemente para deixar um tapa estalado ali. 

— A intenção é essa, meu amor – Mel sorri, voltando a beijá-lo na boca. 

 Para provocá-lo ainda mais, Melanie passa a rebolar lentamente nele, sentindo a ereção crescente praticamente se mover embaixo de si. Ela amava os efeitos que causava em Chay, sem muito esforço.   

 O clima do veículo ficando cada vez mais quente e abafado fazia os dois suarem, mas ainda assim, não se desgrudaram. Chay passou as mãos pela costas dela, procurando pelo zíper do vestido, abaixando as alças, percebendo que ela estava sem sutiã, passou a acariciar os seios, em seguida, colocando-os na boca e sugando com avidez, causando arrepios e gemidos na mulher. 

 — Sabe qual a melhor parte de ter um carro espaçoso ? – ele a segura pela cintura com um braço só e a colocou sentada no banco de trás, Mel aproveita para se desfazer das próprias roupas. 

— Que você pode me foder quantas vezes quiser dentro dele? – Ela questiona, sorrindo. 

Chay  

Melanie me enlouquecia e se aproveitava disso sempre que podia, assim que eu passei para o banco onde a coloquei, ela inverteu as posições e antes que eu pudesse reagir, ela decidiu ia rasgar minha camiseta e descer a mão pelo zíper da minha calça, abrindo-a, sua mão repousando no meu pau, fazendo movimentos de vai e vem lentos, me torturando. Sem aviso, ela se abaixou em direção ao meio das minhas pernas, onde sua mão segurava firme meu membro. Soltei um rosnado longo ao sentir sua língua passando pela ponta, recolhendo o pre-gozo que vazava. 

  Fechei os olhos para sentir melhor a maneira como seus lábios macios me envolviam, sua boca quente e molhada me recebia tão bem. Sem tosse ou engasgos, Mel me colocou por inteiro na boca, me chupando freneticamente, subindo e descendo sem parar. 

— Desse jeito, eu vou gozar na sua boca. 

 A diaba me tirou de dentro da boca com em um estalo, montou em cima de mim, encaixou meu pau em sua entrada, me cavalgando, acabando comigo. 

 Seus movimentos não eram mais lentos, ela parecia um tanto desesperada, movendo-se para cima e para baixo, rebolando, as unhas cravadas nos meus ombros. 

 Para minha surpresa, Mel começou a estremecer, gozando, enquanto implorava para eu meter mais forte e fundo; ansiando por mais. Observei hipnotizado, a maneira única que ela se movia em meu colo, jogando os cabelos de um lado a outro, girando os quadris, suas paredes internadas me engolindo e apertando. Eu bem que tentei segurar, mas não consegui, jorrando meu sêmen pra dentro dela, fazendo com que gozamos juntos, antes que minha esposa escandalosa gritasse e denunciasse que tínhamos chegado, eu precisei calar sua boca com beijo profundo e necessitado. 

  Acabamos caindo deitados no banco, suados, apaixonados e ainda sedentos um pelo outro. 

— Eu acho que vou deixar você viajar sem mim mais vezes, Melzinha – brinquei, a segurando firme, porque não queria ela escorregasse e caísse. O carro não era tão espaçoso assim, afinal 

— ah, mas se você for comigo, a gente vai ter mais tempo sozinhos – ela deu um sorrisinho inocente, em seguida, mordeu minha orelha de leve – Foi descendo até chegar no canto da boca, virei o rosto, fazendo se transformar em outro beijo, minha língua entrando na sua boca, aprofundando. 

  Antes que começacessemos tudo outra vez, nossos celulares tocaram, interrompendo o momento, era Maya, maldita hora que dei um celular pra essa criança! 

— papai, cadê você? A surpresa da mamãe já tá pronta!! E eu e a Agnes estamos com saudade! 

— Já estamos chegando, princesa – já estávamos em casa, mas ela não precisava saber disso! 

— Mah, a mamãe também tá com saudades e contando os minutos pra ver vocês, já já, a gente chega. – Foi a vez da Melanie de completar a mentira. 

 Encerrei a chamada. 

Tivemos que nos apressar pra se vestir e ser o mais silenciosos possíveis na hora de entrar em casa, para que elas não percebessem nada, elas e a surpresa, estavam no jardim, precisávamos só chegar ao quarto e tomar banho antes de descer. Para o meu desgosto, Mel se trancou no banheiro sozinha, quando saiu, já pronta, ela me encontrou na cama, emburrado: 

— Não faça essa cara, foi você quem quis ter filhos, eu avisei que os gatos e cachorros já estavam de bom tamanho! – Ela riu de mim — Vai logo pro chuveiro, se você se comportar direitinho, depois tem mais! – Ela deu uma pescadinha e saiu do quarto. 

 Eu não fiz nada, além de obedecer. 

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

The Álbum - Capítulo único parte 1

the Álbum - capitulo único - parte 3