Mergulho noturno
Mel
Anoiteceu e estava insuportavelmente quente nessa cidade, resolvi então mergulhar na piscina para controlar o calor, não tinha dado nem duas braçadas e mergulhado uma única vez pra molhar o cabelo quando sinto a presença de Chay me observando, de pé na borda, de onde eu estou eu tenho a visão perfeita:
Seu corpo musculoso na medida certa, os braços fortes tatuados, a barba crescendo, os olhos escuros com a mesma malícia de sempre. Ele tinha se tornado um homem irresistivelmente difícil de ignorar, a melhor parte é que agora, ele pertencia somente a mim. E eu podia fazer o que tivesse vontade.
Ouço sua risada baixa, seguida de uma pergunta:
— Por que você tá me olhando assim?
— Você me olha de maneira indiscreta o tempo inteiro, não posso retribuir? – eu devolvo a pergunta
Ele não me responde, apenas se senta na borda, ficando ao meu alcance, eu apoio os braços ao lado de suas pernas, fazendo com que nossos rostos ficassem bem próximos, sua boca quase colada na minha quando ele sussurra:
— Você pode ter o que quiser
Eu suspiro longamente antes de agarrá-lo pela nuca e juntar nossos lábios em um beijo cheio de desejo e vontade. Tento puxá-lo pra dentro da água, mas Chay resiste.
— Entra comigo. — minha voz sai em um fiapo, porque um beijo foi suficiente para me deixar completamente maluca de excitação, que homem maldito!
— Não. Eu prefiro sentar ali e te assistir – Ele se levanta caminhando até as espreguiçadeiras do outro lado da piscina.
— Isso é sério? – Eu pisco várias vezes, meio atordoada — Você não vai entrar mesmo? Você sabe muito bem o que te acontece quando me desobedece.
– Não
Fico parada por um tempo, o encarando com raiva, pensando em maneiras de fazê-lo ceder, mas Chay nem se abala, ele está perfeitamente acomodado do lado de fora. Não parece que vai sair do lugar tão cedo, eu me afasto da borda, mergulhando na água e emergindo segundos depois, com os cabelos jogados pra trás.
— Você não vai entrar mesmo ? – Dou uma segunda chance para ele vir até aqui como eu quero.
— Não vou….– A voz dele some quando o sutiã que eu acabei de tirar aterriça no colo dele.
— Ficou louca?
— Por você, sim.
— Melanie… – ele suspira.
— Você tem 5 segundos pra entrar na piscina e tirar minha calcinha você mesmo.
Chay
Eu seria completamente louco se continuasse a rejeitando desse jeito, então rapidamente me coloco de pé e livro das roupas, porque eu quero minha mulher, nas minhas mãos, na minha boca, colada em mim… A quero de qualquer forma.
Ela está me esperando no final da escada que me levará até a parte rasa da piscina, Mel tem um sorriso gigantesco em seu rosto e um brilho de safadeza refletindo em seu olhar. Meu corpo se arrepia e não é por causa do leve choque térmico ao entrar na água gelada. Essa reação tem nome, sobrenome e um sorriso deveria ser um pecado de tão bonito.
— Adoro ter você assim, bem pertinho, a minha mercê pra eu poder fazer o que quiser com você. – sua boca está praticamente colada à minha, quando ela diz entre suspiros.
Como eu poderia negar qualquer coisa a ela? Essa mulher me tem por completo, sempre teve e sempre terá. E é claro que ela sabe disso, Melanie não tem uma sombra de dúvida sobre meu pertencimento à ela.
— Se bem me lembro, você me deu uma tarefa e eu estou ansioso pra cumpri-la. – descanso minha mão na sua nuca, beijando seu rosto por inteiro, deixando uma mordida no queixo, passando para os ombros, as unhas dela se cravam na pele das minhas costas, me arranhando, um gemido me escapa quase que automaticamente.
Me afasto um pouquinho dela, nossos olhares se cruzam por breves segundos antes de eu resolver mergulhar, segurando suas coxas como apoio pra não emergir rgir. Seguro em ambos os lados da sua calcinha minúscula e puxo o tecido pra baixo até que a peça esteja fora do seu corpo.
— Eu queria estar fora da água para você poder sentir o quanto fiquei molhada.
— Não precisa – A empurro de leve contra a parede da piscina, ela arfa com impacto. — Eu costumava ser bom em segurar o fôlego embaixo d’ água.
É a última coisa que eu digo antes de voltar para baixo, segurando as pernas dela pra me manter no fundo. Melanie não se faz de rogada quando abro suas pernas e coloco uma delas sob meu ombro esquerdo, muito pelo contrário, ela está disposta a me dar o que eu quero. Tento me concentrar pra não perder o ar rápido demais.
Não consigo mais esperar, rapidamente puxo seu quadril contra mim e dou um delicado beijo sob seu clitóris , abro bem a boca para deslizar a língua por seus grandes lábios e com auxílio das minhas mãos toco os pequenos também, envolvendo toda sua boceta na minha boca. Mel segura meus cabelos com as duas mãos dando puxadas brutas, rebolando contra meu rosto, pressionando com força minha boca no meio de si.
Estou ficando sem fôlego, mas senti-la se esfregar em meu rosto, na minha língua com tanta vontade como está agora, não tenho vontade de sair dali. Infelizmente é necessário.
— Por que parou?
Ela questiona,consigo sentir a frustração na sua voz. Olho para Mel e ela está ofegante, o rosto avermelhado e os lábios inchados como se estivesse mordendo todo esse tempo pra conter os gemidos. Não resisti mais e a beijei, suas mãos inquietas passavam por todo canto do meu corpo que conseguisse alcançar.
— Sobe
— Hã? O que? – ela parece desnorteada e eu fico satisfeito.
— Senta na beirada da piscina, vou continuar chupando você.
Minha mulher demora alguns segundos para raciocinar, mas quando processa o pedido, ela abre aquele mesmo sorriso infernal de antes e me obedece, subindo na beira e separando as pernas. Os meus olhos se fixam naquele ponto específico, está molhada por causa da água, mas também é impossível não reconhecer aquele brilho característico de tesão.
Mel está impaciente, eu sei disso porque puxa minha cabeça em direção a si sem nenhuma delicadeza.
— Chupa. Me faz gozar na sua língua
Ela ordena. Quando fica mandona assim é simplesmente uma loucura, eu adoro seu lado mais dominante, gosto mais ainda de reverter isso e vê-la completamente submissa à mim. Com os olhos fixos em seu rosto, volto a deslizar a língua por toda sua boceta, sentindo seu gosto direito dessa vez. Poucas coisas no mundo são tão deliciosas quanto a minha mulher pingando de tesão por minha causa.
Melanie usa a mão direita pra segurar meus cabelos e guiar meus movimentos e a esquerda como apoio atrás do corpo, tendo mais liberdade pra se inclinar pra frente, se abrindo mais pra mim. Sinto minha boca e queixo extremamente molhados, não é pela água.
Olho pra cima e tenho a melhor visão do mundo:
Sua cabeça jogada pra trás, os seios empinados, mamilos eretos, seu peito subindo e descendo rápido pela respiração acelerada, a boca aberta, sussurrando toda sorte de putaria e exigindo por mais.
— Eu vou gozar! Puta que pariu, Chay, ah!
Ofegante, desconexa é assim que ela está. Suas pernas inquietas, posso sentir sua lubrificação aumentar e molhar todo meu rosto. Suas unhas cravadas em meus ombros causam uma leve dor, mas eu não poderia me importar menos. Seus quadris se movem de um jeito mais acelerado, prendendo minha cabeça entre coxas, ela se esfrega na minha boca em busca de mais alívio.
Não desvio o olhar dela por um segundo, gosto de vê-la chegar ao orgasmo, é fascinante, um erotismo tão sujo e bonito. É como observar uma arte profana esculpida por pecadores.
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